A mais recente sondagem do ISCTE/ICS para o Expresso e a SIC aponta para uma estabilização das intenções de voto no PS e na AD e uma subida para o Chega. É de notar que o inquérito foi feito antes de ser conhecido o escândalo de corrupção na Madeira e a demissão de Miguel Albuquerque, pelo que os resultados ainda não refletem o possível impacto desta crise política.
A sondagem coloca o PS na liderança com 23% das intenções de voto, uma subida de um ponto em relação à sondagem anterior. Segue-se a AD, que se mantém nos 19%, e o Chega, que sobe quatro pontos e atinge os 15%.
O Bloco de Esquerda fica em quarto, com 3%, tendo caído um ponto. A Iniciativa Liberal aparece em quinto, também com 3% e com uma queda de um ponto. Segue-se a CDU com 2% e o PAN com 1%, tendo ambos também perdido um ponto em relação ao inquérito anterior. O Livre mantém-se nos 1%.
O BE e a IL podem chegar aos 5% com a contabilização dos indecisos. A CDU pode chegar aos 3% e o PAN e o Livre mantém-se com 1% cada.
A sondagem focou-se ainda nos possíveis cenários pós-eleitorais. Mesmo com uma possível maioria parlamentar de direita, a formação de Governo promete ser complicada para o PSD, já que 64% dos seus eleitores não querem um acordo com o Chega e apenas 31% o aceitariam.
Sobre alianças com o PAN, 31% acham que seria uma boa ideia, contra 59%, que a rejeitam. 57% também dizem não a um bloco central, contra 34% que acham que um acordo com PS seria uma boa ideia.
À esquerda, 58% dos eleitores do PS aprova um regresso de uma aliança com o Bloco de Esquerda e 40% dá luz verde a um acordo com o PCP. Contrariamente, 27% rejeitam um acordo com os bloquistas e 46% dizem não aos comunistas.
Questionados sobre um cenário de bloco central, uns esmagadores 71% dos eleitores do PS consideram que é má ideia e apenas 16% aprovam uma aliança com o PSD.
ZAP //
02/02/2024